terça-feira, 22 de março de 2011

Nova Lei Antifumo é um estímulo para se livrar do vício.


Muito se tem falado sobre a lei antifumo que começou a vigorar em todo o estado de São Paulo. Apesar da medida só estar valendo para o território paulistano, muitos estados já passaram também à adotá-la. A melhor notícia é que a proibição do fumo em locais fechados de uso coletivo fez com que muitos adeptos do cigarro procurassem ajuda para largar a dependência e poder conviver sem grandes problemas com os demais indivíduos que não fumam.
“A procura pelo Programa de Assistência Integral ao Fumante do Hospital do Coração, em São Paulo, cresceu em 30% desde que a lei começou a vigorar. De um modo geral, isso aconteceu não só aqui, mas em outros lugares do mundo onde a lei já existe", afirma a Psicóloga e responsável pelo Programa da Instituição, Silvia Cury Ismael.
Segundo ela, além do cigarro ser considerado uma droga, ele provoca dependência e causa graves transtornos à saúde: “O tabagismo se relaciona a mais de 50 tipos de doenças, como câncer de pulmão, de boca e de faringe, cardiopatias e até impotência sexual. De cada dez casos de câncer de pulmão, por exemplo, nove são conseqüência do fumo, assim como 85% das mortes por enfisemas”.
No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas morram precocemente a cada ano devido ao tabagismo. Mas por que o fumo faz tanto mal? “Quando uma pessoa traga a fumaça de um cigarro está inalando mais de 4700 substâncias tóxicas. Muitas delas vêm do processo de plantio do tabaco. Os agrotóxicos utilizados na plantação acabam sendo inalados, por tabela, pelo fumante. Mas um dos maiores vilões é mesmo a nicotina, responsável pelo prazer e pela dependência. Ela acelera a freqüência cardíaca e contribui para o surgimento de doenças cardiovasculares”, diz a Psicóloga.
Basta dizer que 45% dos infartos agudos do miocárdio em pessoas abaixo de 65 anos são causados por tabagismo. A nicotina também estimula a produção de ácido clorídrico, causando azia, podendo levar a uma úlcera e até a um câncer de estômago. Por isso, se você é um fumante, tem motivos de sobra para reverter este quadro, não é verdade? Pense nisso!

Sobre o Programa de Assistência Integral ao Fumante do HCor
Formado por grupos de cinco a 10 pessoas que se reúnem uma vez por semana, durante dois meses, o programa tem obtido êxitos inéditos. Logo após o tratamento, por exemplo, cerca de 80% dos pacientes permanecem em abstinência. Após um ano, 60% deles resiste ao cigarro, diminuindo consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer de diversos tipos, diabetes, entre outros males.

Mais informações:
Hospital do Coração:
http://www.hcor.com.br

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